Antes de iniciarmos uma viagem de automóvel, deveríamos consultar um bom e atualizado mapa do trajeto escolhido, assinalar pontos de apoio logístico como postos de abastecimento, restaurantes, hotéis, estradas etc. O ideal ainda seria anotar tudo isso de maneira ordenada com números de telefone, quilometragens. Mas, sinceramente, quantos de nós faz realmente este tipo de dever de casa?
Os resultados de um plano não seguido acabam provocando aumento do período imaginado para as férias ou cancelamento de parte da viagem e ambas as situações, ao invés de prazer, causam frustração. Caramba. É apenas uma simples questão de lógica. Se houve o consumo de um determinado tempo para a realização de um plano, um projeto, um planejamento para a viagem, que lógica pode haver para não cumpri-lo?
Não estamos aqui considerando o surgimento de imprevistos, catástrofes e problemas incontornáveis, apesar de que, mesmo estes acidentes de percurso podem receber um espaço de análise em um modelo mais completo de planejamento com a utilização dos famosos Planos B, rotas de fuga, alternativas. Não é simples?
Já que planejou, execute como planejado. Veja só o tamanho do desperdício de planejar, planejar, planejar, corrigir detalhes, preparar alternativas e, depois, na hora H de desfrutar das vantagens do dito cujo planejamento, simplesmente ignorá-lo e “tocar de ouvido” a tão sonhada canção. A maior probabilidade será de uma desafinação completa e de ver o prazer ser trocado friamente pela decepção.
Ora, vamos valorizar nosso tempo e nossa capacidade de raciocínio e acreditar que, uma vez realizados, planos existem mesmo para serem seguidos.
Imagem: Universidade Federal da Bahia