A necessidade de empreender permite uma melhor identificação com o momento vivido pela humanidade, pois os mais preparados estarão tomando o lugar dos acomodados em todos os setores de atividades.
O funcionário/parceiro/empreendedor garantirá sua permanência na empresa enquanto apresentar resultados positivos e provar seu comprometimento com as determinações básicas de seu empregador enquanto que o empresário/parceiro/empreendedor garantirá a permanência de seus colaboradores enquanto puder manter o entusiasmo, a felicidade e a motivação de cada um deles. Parceria é troca.
As relações trabalhistas passam pela necessidade de bilateralidade no relacionamento e pela consciência de que um depende do outro para o sucesso final almejado por todos. Quando a escola pública foi criada, no começo da revolução industrial (na década de 20), tinha por objetivo treinar pessoas vindas do campo para a cidade com o propósito de trabalhar nas fábricas recém implantadas e se tornarem seus operários.
A concepção desta escola neófita nunca foi a de criar pessoas que pensassem, nem gerar intelectuais, mas sim capacitar um grande número de pessoas para o trabalho da indústria.
Hoje, a indústria emprega apenas uma pequena porcentagem da população, a maioria dos empregos está no setor de serviços e a tendência para o futuro é que se precise cada vez mais de empreendedores e executivos na medida em que a economia mundial avança.
Entretanto, nossas escolas continuam a capacitar indivíduos para um modelo de economia que não existe mais.
Felizmente parece que nossas escolas começam a acordar para a necessidade de oferecer a seus alunos algo mais do que a pura e simples perspectiva de sair das salas de aula em busca de um lugar para se empregar no mercado de trabalho.
Nossos jovens, enfim, começam a ser informados sobre outras maneiras de sobrevivência além do velho e tradicional emprego.
Começam também a receber novos paradigmas comportamentais que os orientam sobre as melhores maneiras de serem mais plenamente reconhecidos mesmo se estiverem na condição de empregados.
Começam, enfim, a entender o por que da importância do empreendedorismo.