Crise é momento de usar a inteligência, principalmente aqueles que têm a responsabilidade de gerir as riquezas públicas.
A forma ideal de gerar riquezas é fazer girar a RODA DA FORTUNA com a criação de políticas que permitam o surgimento da ocupação e do trabalho que, antigamente, era apenas chamado de “emprego”.
Trabalho gera renda. Renda gera possibilidade de consumo. Consumo gera mais trabalho, mais renda, mais consumo. É o chamado ciclo virtuoso.
Quando se pensa macro, no âmbito daqueles que detêm a posse temporária da caneta, esse é um momento que aponta claramente quem é estadista e quem é oportunista.
Quando os índices gerais apontam quedas variadas de consumo em vários setores, começam a crescer as curvas de desemprego e de perspectiva de desemprego. As autoridades da vez pedem para o povo não parar de consumir. Mas como manter o consumo com a lâmina do desemprego acionada e balançando agourenta para lá e para cá e descendo rumo ao nosso pescoço?
O momento é adequado aos donos da mala pública incentivarem certo, designarem recursos aos setores que possibilitem rápida absorção de mão-de-obra, gerando novos postos de trabalho, lançando dinheiro para circulação no mercado e, assim, permitindo o maior grau possível de manutenção do consumo.
Milagre ? Nada disso. Trata-se de aproveitar o limão oferecido pela economia mundial e tratar de fazer, rapidamente, uma batidinha, ou até mesmo uma simples limonada investindo maciçamente na reconstrução de nossa combalida infra-estrutura.
Vamos aproveitar enquanto todos olham para as ajudas milionárias reivindicadas por grandes conglomerados para se manterem vivos e tratar de investir em construção e recuperação de estradas decentes, ferrovias, portos, armazéns e silos, saneamento básico, escolas, escolas e escolas.
Seriam gerados milhares, senão milhões de novos postos de trabalho e, ao final da crise, estaríamos mais preparados do que nunca para o novo tempo que estará chegando, com uma nova ordem mundial e com um rearranjo político mundial certamente diferente do atual.
Já pararam para pensar onde poderíamos estar no final desta sucessão mundial de crises, com a casa arrumada e, ainda por cima às vésperas de sediar uma Copa do Mundo de futebol e uma olimpíada?
Ah! Ser brasileiro poderia ser ainda melhor…