Estudar empreendedorismo é estudar a natureza comportamental do ser humano diante de desafios e não se contentar com a simples manutenção do status quo.
Empreendendo consegue-se ver o mundo com novos olhos, com novos conceitos, com novas atitudes para se lidar com o risco e desenvolver a capacidade de inovar, perseverar e conviver com incertezas. Por isso, na verdade, sempre é hora de se praticar alguma modalidade de empreendedorismo.
O que a escola ensina a seus alunos sobre a vida real que ele irá encontrar tão logo cumpra a última etapa de sua permanência no ambiente acadêmico? Estará ele preparado para a competição do dia-a-dia na luta pela e para a sobrevivência?
É preciso estabelecer uma discussão sobre o interesse que possa haver para o futuro de nossos universitários, na introdução de práticas e teorias voltadas ao exercício do empreendedorismo durante seu período escolar de nível superior como forma de complementação de sua preparação para melhor enfrentar a realidade pós acadêmica.
E nada melhor para enfrentar a realidade pós acadêmica do que adquirir noções fundamentadas sobre empreendedorismo e superar aquela infeliz idéia de que a razão final de tudo é, pura e tão somente, a obtenção de alguma vaga em alguma empresa, ou seja, a obtenção única e simples de um mero emprego.
Ora, a realidade de mercado muda a cada momento e não há a menor garantia de que a realidade no dia da formatura seja a mesma que havia na data de inscrição para o vestibular.
Nossos jovens devem ser preparados pela escola, para a vida e não apenas para a profissão para a qual estão se formando e isto falta na maioria das escolas superiores.
Este deve ser o motivo maior da introdução da disciplina “empreendedorismo” na maioria das grades curriculares da maioria dos cursos superiores ou profissionalizantes que sobrevivem por todos os lados.