Numa dessas nossas andanças que fizemos pela vida soubemos de uma empresa que, por omissão de um funcionário, acabou por deixar de recolher as taxas de INSS e de IRRF de alguns colaboradores e, de repente, se viu em dificuldades para conseguir suas certidões negativas de débitos junto aos órgãos arrecadadores.
O resultado foi uma paralisação instantânea das atividades da empresa, impedida de se movimentar enquanto persistisse o problema.
Coisa séria.
Caso venha a estar, algum dia, em situação semelhante lembre-se sempre do seguinte conselho: qualquer empresa sobrevive com problemas financeiros mas emperra e para por problemas fiscais. Recolhimento de tributos deve ser prioridade absoluta em qualquer situação.
Um dos erros mais freqüentes que se encontra por aí é o empresário confundir saldo de caixa com disponibilidade financeira. As quantias destinadas ao fisco devem ser reservadas criteriosamente para que os compromissos sejam cumpridos rigorosa e pontualmente sob pena de provocar um verdadeiro “ engessamento” de todas as atividades da empresa.
Inadimplência fiscal é sinônimo de suicídio gerencial e pequenos enganos podem ser responsáveis por enormes dificuldades. Muitas vezes será necessário reprimir algum desenfreado desejo consumista para manter intacto o numerário destinado a saldar dívidas fiscais.
Apenas um caminho livre e desimpedido junto à Receita permite tranqüilidade para planejar ações e desempenhar adequadamente todas as ações necessárias a uma boa gestão.
Ao se receber qualquer pagamento por venda de produtos ou por serviços prestados, deve-se ter em mente que, deste montante deverão sair, antes do lucro, todas as despesas e todos os encargos de qualquer natureza. Só então poderemos disponibilizar as sobras para uso próprio.
Parece óbvio mesmo, concordo, mas é incrível como se encontra diariamente casos e mais casos desta natureza.