Segundo a fonte http://www.etfgo.br/inove/inove.htm, “A Incubadora é uma estrutura planejada, organizada para apoiar o desenvolvimento de micro e pequenas empresas, de pessoas ou grupos, que queiram criar empresas de base tecnológica ou tradicional.
As incubadoras são instrumentos capazes de transformar idéias em negócios, sendo um espaço ideal para o desenvolvimento do empreendedorismo. O ambiente da incubadora estimula a criação e o desenvolvimento de novas empresas, abrigando-as e assistindo-as por tempo determinado, geralmente dois anos.”
A Incubadora de Empresas é um programa de assistência temporária para empresas nascentes que é criado para oferecer uma estrutura planejada, organizada e orientada para apoiar o desenvolvimento de micro e pequenas empresas, de pessoas ou grupos, que queiram criar empresas de base tecnológica ou mesmo de base tradicional.
O ambiente da incubadora estimula a criação e o desenvolvimento de novas empresas, abrigando-as por tempo determinado, geralmente dois anos, orientando-as em todos os detalhes e em todos os níveis, desde o planejamento inicial até a formatação de cada departamento e do próprio modelo de gestão.
É um programa onde se unem diversos parceiros com o objetivo de estimular a geração de empresas e empregos em uma determinada região.
Parceiros usuais neste tipo de atividade são: o SEBRAE, Prefeituras, Associações de Classe, Sindicatos, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Universidades, etc
Durante o período de incubação, os empreendedores envolvidos no programa recebem toda a sorte de treinamentos, informações, orientações e apoio geral dos parceiros de maneira que, ao terminar, possa se introduzir no mercado com mais consistência e com maiores chances de sucesso, reduzindo enormemente o índice de mortalidade empresarial.
É verdadeiramente um exemplo interessante de parceria múltipla.
Segundo a mesma fonte acima, “o programa de Incubadora de empresas surgiu nos Estados Unidos na década de 50 na Universidade de Stanford, Califórnia. O diretor do laboratório de Radiocomunicações da Universidade de Stanford estimulou dois jovens no desenvolvimento do projeto de um equipamento eletrônico INOVADOR. Com recursos de uma bolsa de estudos e do laboratório, os jovens iniciaram uma empresa para produzir o equipamento. Iniciativa esta que prosperou, transformando-se numa das maiores empresas do mundo, a Hewlet-Packard Company (HP).
Surgiu então o sistema de incubadoras.
No Brasil, o programa de incubação de empresas começou no início da década de 80, com o apoio do CNPq (Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento).
A primeira cidade brasileira a adotar o Programa de Incubadora de Empresa foi São Carlos-SP, posteriormente Florianópolis-SC, Rio de Janeiro-RJ, Campina Grande-PB e Brasília-DF com a implantação do Centro de Desenvolvimento Tecnológico da UNB.” A partir de 1993, houve um crescimento vertiginoso de incubadoras no país, segundo dados da ANPROTEC (Órgão responsável pelo desenvolvimento de Incubadoras no Brasil), em Janeiro de 2008 o número de incubadoras já era de 183 em todo o território nacional, gerando 7.300 empregos.
Como se pode depreender, trata-se de uma idéia que deveria ser mais aproveitada e incentivada pelas escolas superiores e profissionalizantes como forma de agregar valor a seus cursos e enriquecer o currículo de seus egressos.