Você já ouviu falar em Tal Ben-Shahar?
É o jovem autor dos best-sellers: Seja Mais Feliz e Harpier além de professor do Centro Interdisciplinar de Herliya, em Israel onde dá aulas, acredite você ou não, de felicidade. Ele não segue a linha tradicional dos palestrantes pois fala baixo e sem pressa mas é o protagonista do curso mais concorrido de Harvard, que fala sobre psicologia positiva.
Dentre várias afirmações que costuma fazer, uma das mais imprevisíveis seja aquela que assegura que todo mundo pode aprender a ser feliz.
Suas pesquisas têm revelado que não é o sucesso que traz a felicidade e, sim, o contrário. “A felicidade está relacionada com o estado mental e não com o saldo bancário”, orienta Ben-Shahar. E continua,”A sociedade de consumo confunde . As coisas mais importantes não estão relacionadas com o dinheiro mas com o autoconhecimento, a busca de um objetivo de vida e a valorização de cada dia”.
É mesmo impressionante a quantidade de ricos infelizes e basta olhar ao nosso próprio redor.
Há várias definições para felicidade e cada uma delas satisfaz algum momento específico da vida de cada um. Trata-se de uma discussão acadêmica inócua e, talvez, a grande sacada seja a proposta de Gretchen Rubin, autora do livro Projeto Felicidade ao dizer que sabe ser feliz mas prefere não se complicar com o conceito teórico já que, com tantos caminhos a seguir, fica “fácil perder de vista o que de fato significa felicidade.” Para ela, “Para ser mais felizes, as pessoas precisam criar um ambiente de crescimento no qual se considerem úteis e sintam que estão aprendendo. Esse é um grande propulsor da felicidade.”
Andy Smith, autor do livro The Dragonfly Effect dá uma resumida genial na questão:”Não existe caminho para a felicidade; a felicidade é o caminho e se você procura a felicidade, comece dando sentido ao que faz”.
O professor Ben-Shahar defende a tese de que é possível aprender a ser feliz e recomenda “Precisamos aprender a deixar fluir. Ao aceitar as emoções desagradáveis conseguimos um parâmetro para valorizar as outras emoções positivas, por mais paradoxal que pareça.”
Enfim, a grande lição que esses mestres nos deixam é a de que a felicidade está ao alcance de todos e que pode, perfeitamente, ser conquistada por todos. Precisamos aprender a traçar nossos objetivos de maneira a ir alcançando-os um a um e, assim, cultivando a convivência com a sensação tão buscada por todos, que é esta tal de felicidade.
Se o mestre diz que é possível, por que não?