Felicidade é, sem a menor sombra de dúvida, uma das palavras mais usadas por pensadores, filósofos, estudiosos e poetas. Trata-se do mais cobiçado alvo de busca permanente pela esmagadora maioria das pessoas de todas as raças, culturas e escolaridades. Difícil encontrar qualquer tipo de publicação onde não seja, ao menos, mencionada.
Felicidade é uma unanimidade quando se trata de identificação de algo onde a busca é permanente. Todos a buscam, a desejam, sonham com ela. Mas o que é isso? Do que se trata? Do que é feita? É real? É sonho? É quimera?
Segundo um dicionário que consultei, é um substantivo feminino com dois significados principais: 1- Estado de quem é feliz e 2- Bem-estar, contentamento. Mas, afinal, o que é ser feliz? Seria como dizer que vida é o estado de quem está vivo. OK. É o óbvio que diz mas não explica.
Estranho se deparar com algo que todos acreditam saber do que se trata, acreditam sentir os seus efeitos mas não encontram uma definição contundente e definitiva para expressá-la completamente.
Se perguntar para as pessoas ao seu redor o que é felicidade, poderá ter tantas definições quanto o número de pessoas consultadas e já que parece ser mesmo este o cenário, me aventuro aqui a dar a minha definição sem nenhuma pretensão. Não tenho bibliografia, fontes de referência ou lembrança de vida para alicerçar minha aventura e, assim, entenda como um mero palpite pessoal.
Felicidade é o estado de espírito daquele que sente qualquer forma de prazer.
É feliz quem sente o prazer de ter alcançado um objetivo, ter tido sorte em alguma circunstância, viver em harmonia consigo e com quem o rodeia.
Este raciocínio simplista oferece uma explicação para o fato de que felicidade completa não existe mas, sim, momentos felizes e o grande segredo é conseguir multiplicar ao máximo esses momentos mágicos e especiais que fazem valer a pena viver e continuar vivendo.