QUANDO E COMO DIZER…NÃO

  •     Certifique-se de que entendeu a pergunta.                                                                                                                           Antes de emitir qualquer  resposta a qualquer pergunta, tenha certeza de que entendeu perfeitamente o que lhe foi perguntado.  Não negue e nem confirme o que não tiver plena certeza.
  •    Encontre uma forma polida de responder.                                                                                                                        Sempre é possível ser firme sem ser indelicado.  Polidez cabe sempre em qualquer lugar.
  •    Seja breve.  Não enrole.                                                                                                                                                                Respostas e opiniões devem ser claras, diretas e concisas.  Enrolar dá ao interlocutor uma eventual impressão de sua fraqueza. Quem tem certeza do que quer ou de onde quer chagar, vai direto ao ponto.
  •     O tempo é precioso para ambos.                                                                                                                                                        Não parta do falso princípio de que seu interlocutor estará permanentemente disposto a ouvi-lo durante todo o tempo que você quiser. Procure resolver tudo no menor tempo possível
  •    Use palavras amenas.                                                                                                                                                                       Palavras ásperas só servem para aumentar a temperatura emocional. Em qualquer discussão, sempre deve haver a preocupação de evitar o aumento da temperatura emocional.  Palavras amenas podem dar a mesma mensagem sem causar comoção e resistência.
  •    Seja simpático sem exageros.  Sempre se pode ser simpático sem ser melequento. Simpatia não significa condescendência. Sempre é possível apresentar uma argumentação sem tripudiar, menosprezar ou subestimar o interlocutor.
  •    Não use palavras de duplo sentido.                                                                                                                                               Toda comunicação deve ser clara. O interlocutor não pode ter dúvidas daquilo que está ouvindo. Sim e Não, não podem significar Talvez.
  •    Evite evasivas.                                                                                                                                                                                                Não fuja da raia. Não adie desnecessariamente o motivo da discussão. Seja firme nas argumentações que defende.
  •    Não minta jamais.                                                                                                                                                                                          Ser verdadeiro torna mais fácil contra argumentar em qualquer situação. Mentiras fragilizam a posição de quem as emite. Quem mente sempre corre o risco de se esquecer de algum “detalhe” de sua mentira e ser pego em contradição.
  •    Não crie “fatos” para justificar a negativa.                                                                                                                                    Ao estabelecer uma negativa, faça-o de maneira segura e bem alicerçada. Criar “fatos” pode adquirir formato de mentira e falta de consistência na argumentação.
  •    Não parta do princípio que algo é impossível.                                                                                                               Acredite naquilo que defende. Se partir do princípio que sua causa é impossível, estará jogando no time do adversário e trabalhando contra seus próprios interesses
  •    Busque alternativas.                                                                                                                                                                    Raramente um problema apresenta solução única. Ao se apresentar para um debate, leve consigo alternativas de solução e esteja aberto a alternativas diferentes que possam ser apresentadas.  Analise friamente e sem partidarismo.
  • ·       Focalize os pontos positivos.

Mantenha-se sempre focado nos aspectos que sejam de seu maior interesse. Focalizar os pontos positivos não significa ignorar os pontos negativos. Oriente sua argumentação no sentido dos seus pontos positivos.

  • Aconselhe-se com os mais experientes.

Humildade é uma virtude sempre bem vinda e sempre haverá alguém em quem podemos confiar para nos orientar. Não se sinta dono absoluto da verdade. Apenas observe que experiência não significa necessariamente mais idade. Um ancião de 100 anos que sempre tenha vivido na roça terá, evidentemente, menos experiência de vida urbana do que qualquer adolescente citadino.

 

  • ·        Em último caso, diga mesmo um NÃO, e pronto.

       Quando não houver outra alternativa, negue com firmeza.  Qualquer NÃO deve significar NÃO. Caso saiba que não vai conseguir manter o seu NÃO, evite pronunciá-lo mas se disser, mantenha-o a qualquer custo e inflexivelmente.

O que é uma incubadora de empresas?

  Segundo a fonte http://www.etfgo.br/inove/inove.htm,   “A Incubadora é uma estrutura planejada, organizada para apoiar o desenvolvimento de micro e pequenas empresas, de pessoas ou grupos, que queiram criar empresas de base tecnológica ou tradicional.
As incubadoras são instrumentos capazes de transformar idéias em negócios, sendo um espaço ideal para o desenvolvimento do empreendedorismo. O ambiente da incubadora estimula a criação e o desenvolvimento de novas empresas, abrigando-as e assistindo-as  por tempo determinado, geralmente dois anos.”

      A Incubadora de Empresas é um programa de assistência temporária para empresas nascentes que é criado para oferecer uma estrutura planejada, organizada e orientada  para apoiar o desenvolvimento de micro e pequenas empresas, de pessoas ou grupos, que queiram criar empresas de base tecnológica ou mesmo de base tradicional.

O ambiente da incubadora estimula a criação e o desenvolvimento de novas empresas, abrigando-as por tempo determinado, geralmente dois anos,  orientando-as em todos os detalhes e em todos os níveis, desde o planejamento inicial até a formatação de cada departamento e do próprio modelo de gestão.

É um programa onde se unem diversos parceiros com o objetivo de estimular a geração de empresas e empregos em uma determinada região.

Parceiros usuais neste tipo de atividade são: o SEBRAE, Prefeituras, Associações de Classe, Sindicatos, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Universidades, etc

Durante o período de incubação, os empreendedores envolvidos no programa recebem toda a sorte de treinamentos, informações, orientações e apoio geral dos parceiros de maneira que, ao terminar, possa se introduzir no mercado com mais consistência e com maiores chances de sucesso, reduzindo enormemente o índice de mortalidade empresarial.

É verdadeiramente um exemplo interessante de parceria múltipla.

Segundo a mesma fonte acima, “o programa de Incubadora de empresas surgiu nos Estados Unidos na década de 50 na Universidade de Stanford, Califórnia. O diretor do laboratório de Radiocomunicações da Universidade de Stanford estimulou dois jovens no desenvolvimento do projeto de um equipamento eletrônico INOVADOR. Com recursos de uma bolsa de estudos e do laboratório, os jovens iniciaram uma empresa para produzir o equipamento. Iniciativa esta que prosperou, transformando-se numa das maiores empresas do mundo, a Hewlet-Packard Company (HP).

Surgiu então o sistema de incubadoras.

 No Brasil, o programa de incubação de empresas começou no início da década de 80, com o apoio do CNPq (Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento).

A primeira cidade brasileira a adotar o Programa de Incubadora de Empresa foi São Carlos-SP, posteriormente Florianópolis-SC, Rio de Janeiro-RJ, Campina Grande-PB e Brasília-DF com a implantação do Centro de Desenvolvimento Tecnológico da UNB.” A partir de 1993, houve um crescimento vertiginoso de incubadoras no país, segundo dados da ANPROTEC (Órgão responsável pelo desenvolvimento de Incubadoras no Brasil), em Janeiro de 2008 o número de incubadoras já era de 183 em todo o território nacional, gerando 7.300 empregos.

Como se pode depreender, trata-se de uma idéia que deveria ser mais aproveitada e incentivada pelas escolas superiores e profissionalizantes como forma de agregar valor a seus cursos e enriquecer o currículo de seus egressos.

Empresas Juniores

Idéia surgida na França pelos idos de 1967, na ESSEC ( L’Ecole Supérieure des Sciences Economiques et Commerciales de Paris ) onde um grupo de alunos na busca da complementação de seus conhecimentos, resolveu criar a JUNIOR-ENTERPRISE com o objetivo de estabelecer contato direto com a realidade do mercado antes mesmo de suas respectivas formaturas, nos diversos cursos que cursavam..

A novidade  foi recebida avidamente pela comunidade universitária e dois anos depois, em 1969, já existiam mais de vinte empresas juniores na França que se uniram para criar a Confederação Francesa de Empresas Juniores( Confédéracion Nationale des Junior-Entreprises – CNJE ) nascida para representar o movimento Empresa Júnior na França além de outras atividades correlatas.

Hoje, este conceito já está consagrado e muitos países do mundo adotam esta excelente ferramenta de aproximação entre alunos interessados e o próprio mercado de trabalho.

No Brasil, o conceito de Empresa Júnior chegou apenas em 1987, trazido pela Câmara de Comércio Franco-Brasileira e imediatamente absorvido pela Fundação Getulio Vargas que criou a primeira empresa júnior brasileira, a Júnior GV, em 1989.

Empresa Júnior é uma associação civil, sem fins lucrativos, formada por alunos de nível superior e apoiada por seus professores, com o objetivo de aplicar as teorias recebidas em sala de aula através de serviços de consultoria prestados à comunidade a preços reduzidos, atendendo assim, empresários, profissionais liberais, pessoas físicas e empreendedores de uma maneira geral

Plano de Negócio – Pontos fortes e ………………….. fracos

Quais os pontos onde seu negócio pode se destacar no mercado?

O que fará o cliente optar pelo seu produto diante das ofertas atuais do mercado?

Onde você é melhor do que os outros?

O que precisa ser melhorado em seu negócio?

O que será feito para atenuar ou eliminar esse problema?

Em quanto tempo ele será eliminado?

Este é um dos pontos mais difíceis de se estabelecer uma vez que, tanto é difícil admitir os pontos onde somos reconhecidamente fracos (por vaidade) como é igualmente complicado ter convicção plena de que somos realmente fortes em algum outro ponto( por humildade).

Uma auto-análise correta e isenta, contendo todos os nossos próprios prós e contras não é tarefa das mais fáceis e é preciso uma grande dose de honestidade e de fortalecimento de propósito para que se consiga vencer as barreiras naturais que se impõem mas, por outro lado é um item essencial para o fechamento de um bom e confiável Plano de Negócios.

Entretanto é perfeitamente razoável admitir as vantagens de uma análise cuidadosa nesse pormenor pois será exatamente isto que permitirá sabermos como realizar de maneira mais produtiva nosso negócio e reconhecer os pontos onde haja necessidade de aprimoramento.

E aqui é fundamental não se restringir aos aspectos positivos e negativos do negócio, em si, mas a todos os aspectos que envolvam o negócio desde a simpatia dos colaboradores, até a adequação do local, passando pelo nível de conforto oferecido aos clientes, grau de tecnologia empregado etc..

Plano de Negócio – Concorrência

Quem são seus principais concorrentes?

Onde estão localizados?

Quais suas políticas de vendas?

Quais são os seus respectivos conceitos junto à clientela?

Podem ser enfrentados?

Como?

Ao analisar um concorrente é preciso entendê-lo como um adversário, mas jamais, como um inimigo.

Há inúmeros casos de associações bem sucedidas entre concorrentes.

O que não se pode é iniciar qualquer negócio sem ter uma idéia bem conformada sobre a atuação da concorrência de maneira a ter elementos suficientes para conseguir sobreviver e crescer a despeito de sua atuação.

Na verdade uma concorrência forte é mais saudável do que prejudicial pois nos obriga a permanecer alertas, ativos e confiantes em 100% do tempo, não dando margem a acomodações que podem vir a custar extremamente caro do desenrolar do desempenho empresarial.

Uma das grandes provas do valor positivo da concorrência é a concentração de empresas do mesmo ramo em determinada região nas grandes cidades.  Ruas e até bairros inteiros prioritariamente ocupados por concorrentes são até comuns de se encontrar em muitas cidades pelo mundo afora com resultados altamente positivos para todos.

É o estudo da atuação do concorrente que ajuda a parametralizar a própria atuação em termos de qualidade no atendimento ao cliente, política de preços, dimensionamento de estoque e priorização de investimentos.