Pavimentando o caminho do empreendedor – I

E quais seriam estes pontos de mudança que serviriam para ajudar na pavimentação do caminho para o sucesso empreendedor ?

É claro que seria possível enumerar uma enorme quantidade deles mas não estamos preocupados com quantidade e sim com eficiência e eficácia e deixo aqui uma proposta de exercício ao meu leitor para que amplie esta pequena lista abaixo.

 

Não pense no cliente, pense como o cliente

Imagine-se um fabricante de balanços pressionando seus departamentos de criação, projeto e produção para lançar no mercado o mais espetacular balanço que já tenha existido, cheio da mais moderna tecnologia, materiais de última geração, design revolucionário e candidato a receber o prêmio de Inovação do Ano e, depois descobrir que seu cliente estaria completamente satisfeito com um velho pneu amarrado em uma corda pendurada ao galho de uma árvore de seu quintal.  Se, como dizem, a propaganda é a alma do negócio, o cliente é a própria razão de ser do negócio.  Sem cliente não existe negócio.  Todo ambiente empresarial deve ser  concebido e composto sob o ponto de vista do cliente, direcionado a ele, objetivado ao conforto e aos interesses dele.  Nosso negócio deve estar direcionado às soluções dos problemas e ao atendimento das necessidades do cliente.  O cliente não pode ser tratado como detalhe.  Na verdade, nós somos o detalhe que pode fazer a diferença quando se trata de sua fidelização.

Pare de olhar para baixo e comece a olhar para cima

Valorize-se mais.

Lembre-se que já para nascer você teve de ser o ganhador de uma tremenda corrida contra milhares de concorrentes desesperados para chegar até aquele óvulo antes de você.

Sua hora de empreender, sempre é agora, pelo simples fato de ser um vencedor, ora bolas.

Ao olhar para cima, consegue-se enxergar mais longe e vislumbrar novas oportunidades.

Olhar para cima significa trocar a luz da lanterna pela luz do sol, da lua e das estrelas. Olhar para cima significa enxergar-se ocupando a posição do sucesso, o lugar do vencedor, o mais cobiçado lugar do pódio.

Olhar para cima significa saber que pode chegar lá.

Quem olha demais para baixo, acaba batendo com a cabeça em algum obstáculo.  O medo de tropeçar pode acabar gerando uma queda maior.

Se fosse para olharmos para baixo, Deus teria feito nossos olhos nos pés e não na cabeça.

 

Fale menos e ouça mais

Ouvir é mesmo muito mais difícil do que falar mas é necessário que nos exercitemos até conseguirmos superar essa dificuldade.

Ao sermos procurados por um cliente, temos diante de nós alguém com um problema a ser resolvido ou com uma necessidade a ser satisfeita e o caminho mais curto para se chegar até a realização deste desejo é ouvir com a máxima atenção o que ele tenha a dizer.

É fundamental.

É lógico.

É claro.

É extremamente necessário para atingir o sucesso.

A natureza nos deu uma pista valiosa deste preceito ao nos equipar com duas orelhas e apenas uma boca.

Todos gostam de atenção e não é diferente com nossos clientes, por isso, para confirmar um alto grau de atenção basta que aprendamos a ouvir mais, ouvir melhor, interagir diretamente com o interesse daquele que está nos procurando. Esta atitude é o que se chama de prestar atendimento.

 

Deixe de ser teimoso para ser persistente

Insistir em algo sem planejamento e com evidentes sinais de insucesso, além de teimosia é burrice.

Persistência é o que levou Edison a testar centenas de filamentos até conseguir um que mantivesse acesa sua histórica lâmpada elétrica.

Teimosia é ver seu negócio entrar em uma fase de franca decadência e se recusar a mudar de rumo, continuando a fazer as mesmas coisas, das mesmas maneiras e marchar inexoravelmente para o abismo.

Empreendedores com esta sensibilidade, ao perceberem esses sinais, muitas vezes, além de mudar de rumo, mudam de ramo.

Não são comuns histórias de sucesso sem muita luta pelo caminho e onde há luta há vitórias e também derrotas numa seqüência infinita. Aquele que desiste nos primeiros tropeços, reduz demais suas chances de ganhar a guerra, de vencer a batalha final, de cravar a tão sonhada medalha de ouro no peito.

Na história da natação são comuns os relatos de grandes campeões que começaram no esporte para suprir algum tipo de deficiência física.  Imagine-se o grau de persistência e de superação para chegar a ser um atleta de elite competindo com concorrentes não portadores destas mesmas deficiências.

Persistência é tenacidade, é uma forma de qualidade enquanto teimosia é sandice e uma tremenda forma de defeito.

 

Como conseguir solucionar problemas de qualquer natureza.

O real sentido da vida consiste em uma interminável coleção de problemas e a, também interminável busca por suas respectivas soluções.  Vamos sugerir uma rotina a ser desenvolvida para a busca mais efetiva possível da solução de qualquer tipo de dificuldade.  Na verdade, nada mais do que um pequeno exercício de sistematização

PROBLEMA – É o nome que se dá a qualquer coisa que desconhecemos e temos interesse em conhecer. Ele não tem preferência por área de atividade, cor, sexo, idade, religião, escolaridade, horário etc  Pode ser simplesmente a tentativa de lembrar onde colocou os óculos após a última leitura até as desigualdades sociais, a fome no mundo ou as dívidas a pagar após o recebimento do salário.

PESQUISA – É todo o procedimento envolvido na busca da solução do problema.  Se o problema é o fato de ter ficado desempregado, a pesquisa serve para ajudar a relacionar nossas habilidades de maneira a orientar melhor sobre o alvo de envio de currículo e se é a resolução de uma equação de segundo grau, pode ser a busca do delta para a aplicação da Fórmula de Bháskara.  Ao se ouvir a palavra pesquisa vem logo à mente um ambiente esterilizado, cheio de gente uniformizada com jalecos brancos, milhões de computadores e máquinas especiais piscando e repletas de leds coloridos e acesos em diferentes intensidades mas, na verdade, pesquisa é algo muito mais simples e abrangente.  Tem uma dúvida, um problema, uma curiosidade? Inicie imediatamente seu processo de busca da solução. Comece sua pesquisa imediatamente.

PLANEJAMENTO – É a orientação dos esforços de maneira a otimizar o tempo e atingir os resultados de maneira mais eficaz. Não é algo que se encontra apenas em grandes empresas, multinacionais, conglomerados econômicos e utilizada por doutores, pós graduados, gênios ou autoridades de qualquer natureza. Todo o tempo que se investe para planejar é devolvido com juros e correções na hora de desenvolver os passos que levam à solução. Não pode haver nada pior para tentar solucionar qualquer problema do que se lançar de cabeça e intempestivamente na busca da solução sem critério e sem realizar uma pesquisa adequada seguida de um planejamento inteligente.

ESTRATÉGIA – É a otimização do Planejamento. É a busca do passo-a-passo ideal. É a conseqüência de um bom planejamento. Uma boa estratégia ajuda a estabelecer uma escada lógica cujos degraus devem ser galgados um a um, sem afobação e com o aproveitamento gradual das parcelas da solução que se vão obtendo. Estratégia é o melhor caminho para se minimizar o surgimento de surpresas.

ESFORÇO – Utopia imaginar que se atinge qualquer objetivo sem esforço. Não se trata de força física ou de potência muscular mas de utilização intensa da mente e dos conhecimentos gerais que possam servir e ser utilizados na empreitada proposta pelo problema inicial. Os vovos tinham razão quando profetizavam cheios de pompa e circunstancia: O sucesso não cai do céu. É preciso muito esforço para cumprir a estratégia emanada do planejamento sem desvios e sem improvisações.

EQUILIBRIO – É a dosagem do esforço para manter combustível suficiente para o cumprimento de toda a jornada advinda do Planejamento Estratégico. Faltas e excessos são igualmente prejudiciais e os esportistas de alto nível dão exemplos permanentes e excelentes da importância deste quesito. O início de qualquer maratona apresenta vários pseudo atletas disparando na frente dos campeões por alguns poucos minutos.  O equilíbrio serve para identificar os pontos onde se deva dosar adequadamente o esforço em cada degrau da nossa escada.

DENODO – É a dose necessária de coragem, de intrepidez, de ousadia para se entregar à realização de qualquer empreitada. Principalmente em tempos difíceis envolvendo crises das mais diversas naturezas, é preciso denodo para empreender e buscar uma posição de destaque em meio à enorme competitividade dos tempos atuais.

DESENVOLVIMENTO – Tudo se faz, tudo se busca, tudo se tenta para desenvolver uma idéia que vise a solução de um problema. Os antigos, em sua profunda sabedoria já proclamavam aos quatro ventos: É para a frente que se anda.  Este deve ser o espírito do desenvolvimento aqui mencionado, no sentido de ir em frente aprendendo com os erros mas dando passos à frente.

DETERMINAÇÃO – Não desistir diante dos obstáculos que, certamente, surgirão pelo caminho.  Acreditar sempre e confiar nas decisões tomadas. Lembrar que o sucesso existe e é alcançável por todos. O simples fato de estarmos vivos nos permite colocar uma medalha de ouro no peito por termos sido vencedores da primeira e atribulada corrida de obstáculos em que nos lançamos para fecundar o óvulo materno.  Esta determinação precisa nos acompanhar ao longo da vida em busca de outras medalhas.  Em busca da solução de nossos problemas.  Em busca do sucesso.

INSISTENCIA – Impossível deixar de lembrar do grande exemplo deste importante tópico de nossa proposta: Thomaz Alva Edison que, para chegar ao filamento que permitiu patentear a primeira lâmpada elétrica, testou mais de 400 materiais.  Encarou cada erro como uma lição que lhe indicava estar fora do caminho exato e o impulsionava em outra direção.  Cada erro fechava uma porta e o conduzia a outra até chegar àquela que o levou ao sucesso. O exemplo de Edison nos faz refletir sobre a enorme diferença entre insistência consciente e teimosia gratuita.

INVESTIGAÇÃO – Quem busca solução para um problema ter de se munir de um enorme espírito de investigação. Espírito puro e desarmado de investigação, aceitando os resultados surgidos independentemente das próprias preferências pessoais. Ao se buscar uma resposta que acreditamos estar no norte, precisamos aprender a aceitar o fato de encontrá-la no sul.

ILUSTRAÇÃO – Os designers nos ensinam que, muitas vezes, uma imagem pode mesmo valer mais do que mil palavras e assim, sempre que possível, devemos ilustrar nossa pesquisa com imagens, figuras, gráficos e tabelas que auxiliem na compreensão do caminho que viermos a escolher para se chegar à solução do nosso problema e ao fim de nossa pesquisa

RECURSOS – Aqui estamos focando a solução dos problemas empresariais que sempre passam pela necessidade de investimentos em recursos materiais, humanos e financeiros.  É a hora de saber a diferença entre dinheiro em caixa e disponibilidade financeira para resistir à tentação do consumo e saber o tamanho das pernas antes de dar cada passo. Ter o dinheiro na mão nem sempre significa que ele está disponível pois pode haver contas a pagar e a vencer que precisarão ser honradas no momento oportuno.

RAPIDEZ – Outra vez ditados antigos nos mostram  o caminho: Deus ajuda quem cedo madruga ou Quem chega primeiro bebe água limpa. É importante ser rápido no gatilho para se vencer um duelo e isto significa que deixar para depois pode significar chegar tarde demais.  Uma boa idéia nem sempre nasce em apenas uma cabeça e pode, perfeitamente, surgir simultaneamente em várias.  A rapidez, a agilidade em colocá-la em prática fará toda a diferença.  Chegar depois pode significar perder a vez.  Deixar para amanhã pode significar perder a chance de vencer.  Lerdeza não é uma característica das mais presentes entre vencedores.

RESULTADO – O troféu almejado.  A resposta do problema. O resultado da pesquisa. O fim da etapa. A realização do sonho.  O prêmio pelo esforço.  A recompensa pelo denodo.  O retorno dos recursos.  A solução da investigação. O pódio. A chegada ao objetivo almejado. O combustível para novos desafios.

 

Olhar, ver e enxergar não são a mesma coisa.

Basta abrir qualquer jornal, qualquer dia que nos deparamos com notícias interessantes e aparentemente alarmantes como:

– Apesar do fim da CPMF, arrecadação subiu

– Bastou a arrecadação subir para os gastos do governo dispararem

– O governo precisa aprender a gastar menos

E por aí vai.

Aparentemente alarmantes sim, mas apenas para quem não conhece certas outras notícias menos divulgadas lamentavelmente.

Quer um exemplo?  O estado de Minas Gerais apresentou um déficit de 12% no orçamento e lançou mão de uma moratória em 2003 para, em 2006 apresentar um superávit de R$ 3 bilhões para investir.

Milagre?      Nada disso.

Apenas um trabalho que começou com estabelecimento de metas realistas de redução de despesas e combate ferrenho à sonegação.

Para muitos, uma notícia destas seria simplesmente impossível em nosso país onde a tradição do jeitinho e a proliferação da corrupção constituem o prato do dia há séculos.

É muito bom poder perceber que tem jeito, sim senhor, de resolver este problema de estado de saúde terminal e permanente das finanças públicas brasileiras e o remédio testado e aprovado por Minas Gerais veio de uma empresa de consultoria privada.  Ah, e o que é melhor, uma empresa genuinamente brasileira.

Esta foi, sem dúvida a melhor notícia veiculada pela edição da revista HSM MANAGEMENT, do bimestre julho/agosto de 2008.

Se você ainda tem um fio de esperança no futuro de nosso Brasil, não deixe de procurar este exemplar e ler a matéria de capa com a entrevista de Vicente Falconi, professor emérito da Universidade Federal de Minas Gerais e sócio fundador da INDG, firma de consultoria que está se transformando numa poderosa multinacional nesta área.

Afinal, para enxergar é preciso ver o macro e o micro e para isso é preciso olhar as coisas de maneira objetiva e decidida, não é mesmo, professor Falconi ?

Obrigado por restituir meu tão saudoso otimismo.

Excelentíssimas autoridades, vamos olhar para o futuro de maneira a ver e identificar ações corretas a serem desenvolvidas.  Só assim poderemos enxergar e até mesmo experimentar o gostinho do progresso e do sucesso.

 

O Olhar Diferenciado

Já perceberam que, de repente, pessoas diferentes começam a fazer uma certa mesma coisa e que um deslancha e o outro quebra a cara? Será sorte? Será apenas coincidência? Será competência? Pode ser um pouquinho de cada ou pode não ser nada disso.

Ao se começar qualquer atividade, deve-se estar atento para alguns princípios básicos:

  • Fazer o que gosta – Quando se faz aquilo que nos dá prazer, o trabalho acaba se transformando numa tremenda fonte de lazer e de contentamento.
  • Fazer o que sabe – Sabendo fazer fica muito mais fácil agradar a clientela e conseguir fidelização.
  • Identificar a hora certa de começar – Esta percepção é que, na maioria das vezes, diferencia um apostador de um empreendedor. Saber quando iniciar qualquer atividade é algo que está diretamente ligado a um fator crucial para o sucesso: O PLANEJAMENTO.
  • Identificar o melhor local para começar – Abrir uma lojinha de venda de picolés no polo norte pode não ser a melhor idéia de local para este tipo de comércio. Assim como vender agasalhos em alguma cidade próxima do equador e ao lado de um vulcão ativo. Há situações onde a escolha do local certo corresponde a mais de 50% da probabilidade de sucesso.
  • Fazer um Plano de Negócio – Quem começa qualquer empreendimento guiado por um Plano consegue antever dificuldades, antecipar decisões e estar preparado para as eventuais mudanças de rumo que possam vir a ser necessárias.

Certa vez, tive uma aluna que, após uma aula, me abordou dizendo que era empresária, adorava aquilo que fazia, seus clientes adoravam o seu trabalho mas que não conseguia sucesso financeiro de jeito nenhum. Conversa vai, conversa vem, acabamos identificando um problema sério em seu negócio: tudo corria solto, sem planejamento. As coisas eram decididas sempre em cima das hora, ou seja: AMADORISTICAMENTE.

Planejar, além de diminuir os sustos e as incertezas, é a alternativa mais barata para qualquer negócio, diminuindo os custos e os insucessos.
Como se vê, por trás do olhar diferenciado de cada empreendedor, mesmo que estejam se orientando para o mesmo negócio, há doses visíveis de maior e menor preocupação com o “pequeno” detalhe do planejamento.

Esta pode ser a GRANDE diferença.

CRISE – II

Crise é momento de usar a inteligência, principalmente aqueles que têm a responsabilidade de gerir as riquezas públicas.

A forma ideal de gerar riquezas é fazer girar a RODA DA FORTUNA com a criação de políticas que permitam o surgimento da ocupação e do trabalho que, antigamente, era apenas chamado de “emprego”.

Trabalho gera renda.  Renda gera possibilidade de consumo.  Consumo gera mais trabalho, mais renda, mais consumo.  É o chamado ciclo virtuoso.

Quando se pensa macro, no âmbito daqueles que detêm a posse temporária da caneta, esse é um momento que aponta claramente quem é estadista e quem é oportunista.

Quando os índices gerais apontam quedas variadas de consumo em vários setores, começam a crescer as curvas de desemprego e de perspectiva de desemprego.  As autoridades da vez pedem para o povo não parar de consumir.  Mas como manter o consumo com a lâmina do desemprego acionada e balançando agourenta para lá e para cá e descendo rumo ao nosso pescoço?

O momento é adequado aos donos da mala pública incentivarem certo, designarem recursos aos setores que possibilitem rápida absorção de mão-de-obra, gerando novos postos de trabalho, lançando dinheiro para circulação no mercado e, assim, permitindo o maior grau possível de manutenção do consumo.

Milagre ?  Nada disso.  Trata-se de aproveitar o limão oferecido pela economia mundial e tratar de fazer, rapidamente, uma batidinha, ou até mesmo uma simples limonada investindo maciçamente na reconstrução de nossa combalida infra-estrutura.

Vamos aproveitar enquanto todos olham para as ajudas milionárias reivindicadas por grandes conglomerados para se manterem vivos e tratar de investir em construção e recuperação de estradas decentes, ferrovias, portos, armazéns e silos, saneamento básico, escolas, escolas e escolas.

Seriam gerados milhares, senão milhões de novos postos de trabalho e, ao final da crise, estaríamos mais preparados do que nunca para o novo tempo que estará chegando, com uma nova ordem mundial e com um rearranjo político mundial certamente diferente do atual.

Já pararam para pensar onde poderíamos estar no final desta sucessão mundial de crises, com a casa arrumada e, ainda por cima às vésperas de sediar uma Copa do Mundo de futebol e uma olimpíada?

Ah!   Ser brasileiro poderia ser ainda melhor…