Marcas de batom

Há certos textos que a gente lê e se identifica imediatamente, a ponto de se indignar por não ter sido o autor da idéia.  Aqui apresento um exemplo disso e apenas lamento não saber a autoria para dar o  justo e merecido crédito a este tremendo exemplo de motivação. Confira.

Numa escola pública estava ocorrendo uma situação inusitada: meninas de 12 anos que usavam batom, todos os dias beijavam o espelho para remover o excesso de batom.

O diretor andava bastante aborrecido, porque o zelador tinha um trabalho enorme para limpar o espelho ao final do dia. Mas, como sempre, na tarde seguinte, lá estavam as mesmas marcas de batom…

Um dia o diretor juntou o bando de meninas no banheiro e explicou pacientemente que era muito complicado limpar o espelho com todas aquelas marcas que elas faziam. Fez uma palestra de uma hora.

No dia seguinte as marcas de batom no banheiro reapareceram…

No outro dia, o diretor juntou o bando de meninas e o zelador no banheiro, e pediu ao zelador para demonstrar a dificuldade do trabalho. O zelador imediatamente pegou um pano, molhou no vaso sanitário e passou no espelho.

Nunca mais apareceram marcas no espelho!

Moral da história: Há professores e há educadores…

Comunicar é sempre um desafio e às vezes, precisamos usar métodos diferentes para alcançar certos resultados.

Por quê?
•Porque a bondade que nunca repreende não é bondade: é passividade;
•Porque a paciência que nunca se esgota não é paciência: é subserviência;
•Porque a serenidade que nunca se desmancha não é serenidade: é indiferença;

•Porque a tolerância que nunca replica não é tolerância: é “imbecilidade”.

Aprendendo com quem provou que sabe

Todos nós podemos, sempre, aprender algo de novo, conquistar novas idéias, inserirmo-nos em inovações tecnológicas mas nenhum de nós consegue absorver experiência alheia.  Experiência é algo que se conquista, é uma característica completamente individual.

Felizmente há meios de se conseguir acelerar este processo e, um deles é, sem sombra de dúvidas, observar o que dizem os profissionais de sucesso nas áreas onde temos interesse.  Dizem que, se conselho fosse algo de bom seria vendido mas não é bem assim.

Sempre se pode aprender algo com alguém e pobre daquele que acha que sabe tudo.  Todos nós temos algo a ensinar e algo a aprender a e com alguém. Experiência é o resultado de superação de alguma dificuldade, assim como é o resultado pelo sucesso de alguma decisão acertada.

Erros e acertos, ao longo da vida vão construindo o acervo de competências e conhecimentos que levam o indivíduo ao nível pessoal de experiência.

Nosso objetivo aqui, hoje, é apresentar uma sugestão interessante para aqueles nossos leitores que trabalham ou se interessam pela atividade de varejo.

Para quem ainda não conhece, Terry Leahy é o CEO da rede de lojas TESCO, do Reino Unido e foi um dos palestrantes convidados para a ExpoManagement 2010.  Na ocasião, além de afirmar com todas as letras que tem verdadeira obsessão por clientes, apresentou aquilo que chamou de 10 lições de Varejo onde detalha sua visão adquirida no desempenho do dia-a-dia de seu negócio.  Caso tenha interesse em conhecer algumas das razões do sucesso da Rede TESCO, basta acessar

http://www.hsm.com.br/artigos/terry-leahy-10-licoes-de-que-tem-obsessao-por-clientes

Afinal, se temos de aprender algo com alguém, que seja com quem apresentou resultados positivos e reconhecidos.  Afinal, pode ser mais um detalhe na ajuda pela criação de nosso acervo de experiência.

A fé e o milagre

A mente humana é mesmo prodigiosa e desencadeia pensamentos e conjunções que nos levam a cada desenlace, muitas vezes surpreendentes.

Dia desses, em uma aula de estatística, apresentei aos alunos um caso de uma indústria farmacêutica relativo ao ritual de lançamento de um novo medicamento destinado à cura de determinada enfermidade.

O exercício trazia o procedimento  padrão internacional que consiste em submeter uma determinada quantidade de voluntários ao uso controlado da nova droga.

O que os voluntários não sabem é que apenas a metade deles recebe a verdadeira droga enquanto a outra metade recebe apenas um inócuo placebo.

O que chamou à atenção no exercício foi quem dentre os voluntários não medicados, ou seja, dentre aqueles que receberam apenas o placebo, o índice de cura foi superior a 60%.

Ora, se não houve aplicação do remédio, o que explica tamanho índice de cura?  O que curou as pessoas deste grupo foi a “certeza” de estar tomando algo que o faria ficar livre daquela doença.  Esta “certeza” também pode ser chamada de fé e ajuda a explicar fenômenos extraordinários vivenciados em todos os tempos e em todos os lugares.

A capacidade do corpo se curar por si próprio, sem a necessidade do auxílio luxuoso de um remédio apresenta uma pequena amostra do mistério que se esconde a sete chaves no interior deste fantástico laboratório que nos acostumamos a chamar de Corpo Humano.

Pesquisas e mais pesquisas continuam demonstrando que qualquer pessoa por mais bem dotada mentalmente que possa ser, usa durante toda a sua vida apenas uma única parcela decimal de seu cérebro e, nestas circunstâncias nos resta questionar sobre que outras maravilhas estarão reservadas para aqueles que conseguirem aumentar seu controle sobre esses 90% adormecidos.

O teste da eficiência do medicamento apresenta o resultado do que é capaz de realizar uma mente motivada e corretamente direcionada.  Textos muito antigos trazem reiteradamente  mensagens sobre o poder da fé e muitas organizações se utilizam deste fenômeno para vender uma verdadeira indústria de “milagres” alicerçada sobre a misteriosa e ainda incontrolável capacidade de realizações ainda inexplicáveis para nossa geração que ainda sabe se utilizar de uma parcela tão pequena deste incrível, prodigioso e ainda misterioso laboratório.

O que será que o futuro e a evolução do bicho gente nos revelará?

Quem viver verá.

Releitura

Há muitos(muitos mesmo) anos, li um livro tão interessante que prendeu minha atenção de maneira ímpar.  Acabei cometendo o velho erro de emprestar para um amigo e, como deveria saber, não recebi de volta.  Passado algum tempo, voltei a encontrá-lo em uma livraria e comprei outro exemplar, que li novamente com o mesmo prazer do primeiro.

Talvez não acreditem mas repeti o erro, emprestei de novo e, claro, de novo fiquei sem ele.  Depois disso, apesar de continuar procurando sempre que ia a uma livraria, jamais voltei a encontrar aquela preciosidade.

Mas como NUNCA é uma palavra que não existe no vocabulário do persistente, finalmente agora, em julho deste ano de 2010, ao ir visitar minha mamãe em Maringá-PR, pela passagem de mais um aniversário dela, visitei um sebo e encontrei um exemplar meio bombardeado mas ainda legível e tratei de comprá-lo.

Desnecessário dizer que já o li novamente e o prazer novamente se renovou.  A curiosidade mata, não é mesmo?  Pois bem, trata-se de “O DESPERTAR DOS MÁGICOS”, de Louis Pauwels e Jacques Bergier escrito lá pelos idos dos anos 40 e 50.

O tema central do livro é a análise da potencialidade do homem frente ao uso de sua máquina corporal e mental.  O livro tem a capacidade de colocar o leitor frente a situações semelhantes vividas pelos autores e diante de questionamentos que desafiam nossos ociosos neurônios.  Aqui vai um trechinho só para deixá-los com água na boca.

“O espectro de luz apresenta-se assim: à esquerda, a faixa larga das ondas hertzianas e do infravermelho; a do centro, a estreita faixa da luz visível; à direita, a faixa infinita: ultravioleta, raios X, raios gama e o desconhecido. E se o espectro da inteligência, da luz humana, lhe fosse comparável? À esquerda, o infra ou subconsciente; ao centro, a estreita faixa da consciência; à direita, a faixa infinita da ultraconsciência.  Até aqui os estudos só atingiram a consciência e a subconsciência.”

Se a ciência diz ter comprovado que o homem só tem conseguido se utilizar de perto de 10% de sua capacidade cerebral, o que nos reservaria o domínio sobre os demais 90%?  Como se explica o fenômeno do deja vu? Como se explica o fenômeno da imposição das mãos?  Como se explica o fato de uma pessoa estar pensando sobre determinado assunto e outra pessoa próxima, assim do nada, repetir em voz alta o que a outra pensava?

O tema é apaixonante e o livro traz inúmeros casos documentados de acontecimentos extraordinários.

Quando deixaremos de precisar de um telefone para nos comunicar com alguém distante?

Quando aprenderemos a usar nossa máquina corpórea(corpo+mente) em sua plenitude?  Que prodígios seremos capazes de realizar?

Curioso?  Interessado?  Tente encontrar algum exemplar pelos sebos da vida e, por favor, não peça o meu emprestado.

Cheguei atrasado

Acabo de receber um texto de autoria do grande José Ubaldo Ribeiro, que teve o efeito de me encher de raiva. Raiva por ter sido superado pelo genial escritor brasileiro no posicionamento perfeito de uma idéia que compartilho integralmente e que vocês poderão ver agora, se é que ainda não conhecem. Odiei não ter escrito exatamente a mesma coisa. Afinal, esta é a diferença do gênio para nós, mortais.

Confira acessando o endereço abaixo

http://www.velhosamigos.com.br/Colaboradores/Diversos/joaoubaldo1.html

Parabéns, mestre Zé. É uma honra e um privilégio ser seu conterrâneo e seu contemporâneo.