Varejo Multicanal

É inegável a força do desenvolvimento do e-commerce e a aceleração com que crescem os volumes comercializados via internet.Apresentamos aqui um breve resumo de artigo publicado no site e-EMPREENDEDOR sobre um comparativo entre os desempenhos dos mercados virtual e tradicional.

Parceria entre empresas aponta tendências do mundo on-line e off-line e preferências dos consumidores em ambos os canais de vendas
Se estiver interessado em acessar o conteúdo completo do artigo, solicite através do endereço newsletter@empreendedor.com.br

A e-bit, empresa especializada em informações de comércio eletrônico, realizou, em parceria com o Instituto Análise, a primeira edição da Pesquisa Cross Channel, com o objetivo de analisar o comportamento do e-consumidor e do consumidor do varejo tradicional em ambos os canais de venda. O estudo é composto por uma pesquisa quantitativa domiciliar, na qual foram entrevistadas mil pessoas adultas, e uma pesquisa via web na qual foram coletadas 5.491 entrevistas.

As pesquisas foram feitas durante o mês de Março de 2010.
Segundo dados levantados pela pesquisa, o perfil dos respondentes off-line difere dos on-line, principalmente em dois aspectos: Faixa etária e renda familiar. Enquanto 80% dos adeptos às compras virtuais encontram-se na faixa entre 25 e 59 anos, 66% dos consumidores do varejo tradicional representam a mesma faixa de idade.

A renda média familiar do e-consumidor também é mais do que o dobro da média brasileira que realiza suas compras off-line: R$ 3.560,76, contra R$ 1.444,52.

Outro aspecto a ser levado em conta é a diferença entre os meios de pagamento nos dois canais. Os e-consumidores preferem utilizar o cartão de crédito em suas compras, tanto na web quanto no varejo físico. Já as pessoas que compram fora de casa, utilizam mais o dinheiro como forma de pagamento. No entanto, na hora de adquirir um produto de maior valor, como eletrodomésticos, eletrônicos e produtos de Informática, a opção é pelo dinheiro de plástico.

Dos pesquisados no mundo on-line, 56% preferem comprar eletrodomésticos pela web, contra 34% que optam por lojas especializadas fora da internet. Já no mundo off-line, 77% compram o mesmo produto em lojas físicas especializadas, enquanto que 3% consideram adquirir um Eletrodoméstico pela web, mesmo não sendo esse o canal que costumam escolher para suas compras.

A pesquisa também levantou que 70% dos e-consumidores preferem comprar Ingressos pelo e-commerce, ao mesmo tempo em que 5% dos consumidores de rua compram seus tíquetes conectados.

Para o consumidor virtual, praticidade e facilidade na compra on-line estão ligadas à comodidade e ao conforto, além da familiaridade com o ambiente web. Já para o consumidor tradicional, a internet ainda é um obstáculo na hora de adquirir um produto, já que não está familiarizado com este canal.

A loja “grátis”

A criatividade é mesmo algo sem limite. Vejam que idéia interessante publicada na internet (http://www.empreendedor.com.br) que estou resumindo para vocês.

O consumidor entra na loja, analisa, pega o que tem vontade e sai sem pagar pelo produto. Esse novo conceito varejista, que tem como moeda a opinião do consumidor, finalmente chega ao Brasil depois de ser sucesso em países como Japão, Espanha e Estados Unidos.

A primeira loja brasileira desse segmento, a Clube Amostra Grátis acaba de ser inaugurada na Vila Madalena, em São Paulo. Brevementr começa a funcionar, também na capital paulista, nos Jardins, a Sample Central.

A estratégia é a seguinte: indústrias da área de alimentos, bebidas, cosméticos, higiene, vestuário e até de eletroeletrônicos expõem seus produtos que, na maioria, ainda não chegaram às prateleiras do grande varejo. O consumidor leva para casa, experimenta e dá sua opinião. As novidades de eletroeletrônicos, porém, terão de ser “provadas” na loja.
Nas duas lojas, o interessado deverá fazer o cadastro on-line e pagar uma taxa, que será única, de R$ 50, na Clube Amostra Grátis e anual, de R$ 15, na Sample Center.

Depois o associado recebe uma carteirinha que dá acesso livre às próximas visitas e já pode consumir os produtos. Na Sample Central, o cliente terá direito a levar até cinco produtos por visita, que devem ser previamente agendadas. Já na Clube Amostra Grátis, são cinco itens por mês.

Em contrapartida, responderá a um questionário sobre cada produto utilizado, apontando defeitos, qualidades, pontos positivos, prós e contras. Na verdade, é uma pesquisa de mercado para as empresas participantes, e elas pagarão às lojas por essas informações.

“Em vez de investir R$ 60 mil em uma pesquisa de mercado tradicional, o empresário tem um “feedback” dos produtos de uma forma mais barata”, diz Luiz Gaeta, sócio da Clube Amostra Grátis. Num primeiro momento serão expostos cerca de 80 produtos, mas o objetivo é ter nas prateleiras algo entre 160 e 200 itens para a escolha do cliente nos próximos meses, diz ele.

Dentre as opções de maior valor agregado para levar para casa estão calçados, bolsas de praia e adesivos decorativos de parede. Produtos de menor preço, como cremes hidratantes e xampus, além de refrigerantes, massas e sucos, também estão entre as opções.

O modelo de negócios da loja grátis está associado a uma nova estratégia de marketing: o “tryvertising”, expressão resultante da junção das palavras inglesas “try” (experimentar) e “advertising” (propaganda). Segundo ele, no “tryvertising” a pessoa escolhe o que deseja testar e, exatamente por ter escolhido previamente, a divulgação boca a boca ou nas redes sociais tende a ser muito mais eficiente e positiva. No caso da loja em Tóquio, 76% das pessoas que experimentam o produto se tornam consumidoras efetivas quando esse item chega ao mercado, afirma.

Trata-se de uma ferramenta de marketing que alavanca as vendas nas redes varejistas sem vender nada.

Você sabe o que é Shopper Marketing?

O artigo Por que Shopper Marketing?, publicado recentemente no portal HSM Online gerou uma série de questionamentos dos leitores. Em resposta ao debate, o consultor Rique Nitzsche, professor de Design Estratégico da pós-graduação da ESPM-Rio, elaborou algumas reflexões sobre o conceito e suas aplicações no ponto-de-venda. Vamos a elas:

– O Shopper Marketing está interessado em compreender como o comprador age, não como o consumidor pensa. O Marketing tradicional está focado no consumidor, aquele que adquire mercadorias, riquezas e serviços, normalmente para uso próprio ou para sua família.

– O Shopper Marketing é um neologismo que procura juntar a ciência do Marketing (no caso do Trade Marketing) com os conhecimentos recentes sobre o comportamento do shopper dentro dos pontos-de-venda. Não existem ainda estudos mais definitivos sobre o comportamento dos compradores diante de um ponto-de-venda remoto.

– O Shopper Marketing não entra em conflito com qualquer outra ferramenta do Marketing, estuda os compradores antes de se lançar um programa de comunicação no ponto-de-venda. O seu grande objetivo é descobrir como se comunicar da forma mais eficiente com uma pessoa que está em movimento, com 85% do seu cérebro ajustado no módulo automático, e ainda ser fiel aos princípios já elaborados de uma marca: posicionamento, branding, mensagem publicitária, promoção, atendimento, relacionamento humano etc.

– O Shopper Marketing precisa ser bastante simples e eficaz porque o comprador está em um transe dinâmico. Quanto mais complexa for a mensagem, mais dispersa e indiferente será a reação do comprador. Elas precisam ser simples, diretas, transparentes, autênticas, informativas, significativas, sustentáveis e únicas para atender as necessidades, desejos e sonhos dos compradores. O Shopper Marketing foi criado para atender aos compradores, não para confundi-los.

– O ponto-de-venda precisa ser reinventado, adaptado às novas realidades dos clientes, das marcas, dos lojistas e principalmente dos shoppers, essas pessoas que insistem em se satisfazer, comprando.

Sempre é bom saber das novidades e o que nossos pensadores estão elaborando de novas técnicas nesse mundo cada vez mais competitivo. Usar ou não usar depende muito de critério pessoal e, como diriam nossos avós: são outros quinhentos.

Planejando o Plano B

Dia desses, li um artigo muito interessante no Portal HSM, assinado por Julio Sergio Cardozo, que gostaria de compartilhar com os leitores do meu blog. Como o artigo é, para os propósitos deste blog, um pouco extenso, estou fazendo um apanhado nas boas idéias que ele apresenta. Venham comigo:

– Como o inesperado vive acontecendo sem prévio aviso, é importante que tenhamos um Plano B que, na maioria das vezes, pode ser a troca da estabilidade de um belo emprego por um vôo solo através de um negócio próprio.

– Sabemos que mudar não é algo tão fácil assim. O ser humano se acostumou ao comodismo e não foi preparado para começar tudo do zero, sobretudo quando se está com mais de 40 anos. O brasileiro, aliás, não pensa no que virá, só vive o aqui e agora. Um grande erro.

– Milhares de pessoas têm sinais de que seu prazo de validade no mundo corporativo ou em atividades nas quais estão envolvidas vai acabar (em muitos casos, já acabou). O problema é que ficam inertes, preferem a posição de defesa, rezam para que nada aconteça e os tire da zona de conforto. Até que o dia “D” chega, o desespero bate à porta. O que fazer?

– Infelizmente, ficar olhando o inesperado acontecer é deixar sua vida nas mãos da sorte e sabemos que nada cai do céu. Ir traçando dia após dia seu futuro não só garante que o infortúnio não o atinja, como permite alcançar os sonhos desejados. Mas para isso, talvez seja necessário mudar de rota no meio do caminho. Quem fica atento aos sinais que a vida dá, certamente conseguirá trilhar um rumo diferente na hora certa.

– É simples assim? Claro que não. Algumas vezes acertamos, outras erramos. Não há como escapar. O que importa é ter a sensação de que as ações necessárias foram tomadas. Só não deixe para os 45 do segundo tempo. Você pode não sobreviver antes do apito final. Planeje agora sua vida e tenha um futuro de sucesso.

Mais uma vez encontramos alguém que comunga do nosso pensamento sobre a importância do Planejamento. Estar permanentemente antenado sempre é uma postura positiva.

O dia da Religião

Os últimos quatro anos, vivi-os no estado do Espírito Santo, especificamente na bela cidade de Vila Velha e hoje é 12 de abril de 2010, uma segunda-feira, dia em que se comemora o dia da Padroeira, Nossa Senhora da Penha, homenageada permanentemente no famoso Convento da Penha, aqui mesmo em Vila Velha.

Todos os dias do ano o convento recebe dezenas, centenas de visitantes e a visita vale mesmo a pena tanto sob o ponto de vista dos fiéis religiosos quanto dos amantes da arte, da história e da beleza. O lugar é aprazível, a vista maravilhosa e o ambiente exala paz, silêncio e convida à meditação.

Aproveitei para dar uma rápida vista d’olhos na quantidade de feriados religiosos que existem no nosso calendário e imaginei o quanto estariam custando à economia do país.

Em primeiro lugar o país oferece total liberdade religiosa e, como todos os feriados desta natureza são de origem católica, aqueles que professam outras fés ficam obrigados a guardar estas datas contrariando sua própria liberdade religiosa.

Lanço aqui uma idéia de conciliação: Por que não eliminar todos os feriados religiosos e criar um único que seria o Dia da Religião? Nesta data todos os participantes de todas as religiões teriam o seu dia para homenagear a sua fé, a sua crença, sem conflito com ninguém e com nenhuma outra corrente mística.

Seria uma medida de respeito geral e não a uma única igreja, além de trazer uma tremenda vantagem à economia do país.

O primeiro dia do ano, por festejar a Confraternização Universal, seria uma data excelente para o Dia da Religião.